Um pintor, no fim de sua carreira profissional, decidiu pintar um quadro. Mas não sabia o que era. Pegou seus pincéis, sua tela, despediu-se de sua família e seguiu o seu caminho. Chegando a certo vilarejo, ele viu uma noiva. Ele perguntou a ela: O que, em sua opinião, é a coisa mais bonita do mundo?. Ela respondeu: O amor. Ele pensou: Eu não posso pintar o amor! 

Seguiu então adiante. Depois de andar muito, encontrou um homem idoso e lhe fez a mesma pergunta. Sua resposta foi: A coisa mais bonita do mundo é a esperança. Ele mais uma vez se viu impossibilitado de pintar a esperança e seguiu caminho. Andou muitos quilômetros até que por fim encontrou um cavaleiro. Fez novamente a pergunta e o cavaleiro respondeu: A paz é a coisa mais bonita do mundo. 

Parecia impossível pintar a paz. Ele voltou para sua casa um tanto frustrado. Quando ia chegando, depois de muitos dias, avistou sua família correndo em sua direção e lhe dando um terno abraço, com muito carinho. Ele pode sentir o quanto a sua família o amava.  Ele se lembrou então do que a noiva disse: O amor. Ouviu os seus familiares dizerem o quanto sentiram a sua falta, mas que tinham a certeza de que voltaria em breve. O pintor se lembrou então da esperança que o homem idoso havia lhe falado.

Sentou-se e comeu uma farta refeição com sua família. Podia ao final disso vê-los unidos, sentados perante a mesa, e teve uma sensação maravilhosa que o fez se lembrar do que o cavaleiro considerava a coisa mais bonita do mundo: a paz. Imediatamente, ele apanhou sua tela e seus pincéis e passou a pintar a sua família, todos unidos. Ao final de sua pintura, passou a escrever na tela o título de sua obra: “A coisa mais bonita do mundo”.  A coisa mais importante do mundo para mim é a minha família. E para você? A meu ver, se todos valorizassem este bem tão precioso que temos, certamente teríamos condições de viver de uma forma mais harmônica com o nosso semelhante e de (re)construir uma nova sociedade, com família unidas e felizes.