Vizinhos chegaram a perceber um suspeito em frente casa da vítima

A Polícia Civil através da DIG (Delegacia de Investigações Gerais) com apoio da Central de Polícia Judiciária, intensificou o trabalho de investigação visando esclarecer a morte de Nilza Maria Aparecida Costa Pingoud de 62 anos.

Ela foi encontrada morta na tarde de terça-feira (1º), no quintal de sua residência na rua L 6 no bairro Los Angeles em Barretos.

O corpo foi localizado enterrado no jardim, próximo a varanda da frente da casa, coberto por um lençol e concreto.

O crime foi descoberto, após uma amiga da vítima procurar a Polícia Civil, manifestando preocupação uma vez que a casa estava trancada, e Nilza não era vista e não mantinha contato com ninguém há uma semana.

No local, os policiais encontraram a casa trancada, um dos investigadores pulou o muro, percebeu a terra remexida no jardim e encontrou o corpo.

Homens do Corpo de Bombeiros foram acionados desenterrarem o cadáver que estava em estado de decomposição.

Os delegados Rafael Faria Domingos e Marcelo Gambi Alves iniciaram o trabalho de investigação, e passaram a conversar com os vizinhos e familiares.

Consta que um sujeito de magro, alto, branco chegou a ser visto no sábado em atitude suspeita em frente o imóvel.

O celular de Nilza não foi encontrado, então entende-se que ele tenha sido subtraído.

A residência possui câmeras de segurança, e os policiais apreenderam o aparelho de DVR para analisarem as imagens.

Segundo informações, a vítima residia sozinha.

“ Diziam que ela não dava notícia há cerca de uma semana, diante disso os policiais se dirigiriam para o imóvel da vítima, a chamaram inicialmente e não foram atendidos. Ingressaram pulando o muro e logo perceberam que algo estava diferente no jardim da casa, começaram a escavar e localizaram o corpo de uma mulher, moradora do imóvel. Foi acionada a perícia, o Corpo de Bombeiros para retirada do cadáver, e iniciadas de pronto as investigações, que apontaram inicialmente para a prática de latrocínio, já que o celular e a carteira da mulher não foram encontrados. Apurou-se que ela residia sozinha no imóvel, de início não se verificou a subtração de outros itens da casa. Mas em razão da subtração do celular e da carteira, o caso foi registrado como latrocínio e agora segue sendo investigado pela DIG com apoio da DISE e da CPJ (Central de Polícia Judiciária)”, confirmou o delegado Rafael Faria Domingos.