Ninguém queria terço na Televisão. O jornalista Monteiro Filho queria. A Rede Vida começou com terço em 1º de maio de 95. Ninguém queria transmitir a Copinha de Futebol Júnior. O barretense Monteiro Filho queria. A Rede Vida transmitiu com Luiz Carlos Fabrini. Ninguém queria transmitir futebol feminino. O fundador da TV queria. A Rede Vida transmitiu com Elaine Trevisan. Ninguém queria fazer programa católico de auditório na TV aberta. O barretense queria. A Rede Vida fez com o Kater Filho. Ninguém queria filme antigo na televisão. O jornalista queria. A Rede Vida lançou um programa com o cineasta José Tavares de Barros, explicando a obra cult e a arte do cinema. Em 10 de outubro de 1997, surgiu o Tele Cine Cult. A Rede Vida idealizou o Antônio – um avatar, leigo, espiritualizado, atento as questões de família e relacionamentos humanos. Contribuir para somar, elevar, converter tem sido uma marca do marketing que Monteiro Filho construir para o Canal da Família.

O marketing da Rede Vida pode ser comparado com um lago. As águas que chegam são de rios distantes e rios próximos. Rio Preto e Rio Pardo. Rio Grande do Norte e Rio Grande do Sul. Rio de janeiro e Rio Amazonas. O lago é composto de diversas águas, embora seja um lago só, feito de uma massa uniforme de água. A reflexão sobre o documento 105 da CNBB ensina que “o cristão é um ser individual, consciente de sua condição de seguidor de Jesus Cristo, livre em sua consciência e adesão e responsável pelos semelhantes". São Paulo cita a imagem do corpo, sendo Cristo a cabeça, expressando a relação entre o divino e o humano, a liberdade individual e responsabilidade comum”. A Rede Vida retrata a diversidade própria das diferentes fontes formando o lago, com diferentes carismas, funções e talentos. Um lago com águas de rios diversos, mas com volume de água líquido e certo.

Luiz Antônio Monteiro é conselheiro do Inbrac