Esqueci minha senha
Caminhão-pipa é alternativa para atender barretenses sem água

luis.martins - 26 de setembro de 2023

O SAAE Barretos divulgou uma nota informando que apesar do cenário de crise hídrica que a cidade está enfrentando, não está distribuindo água diretamente na sede da autarquia, como sugere um áudio que circula pelas redes sociais.

Abastecimento de água através de caminhão pipa em residência de Barretos (Foto: Divulgação)

Compartilhar


O SAAE informou que a “Operação Caminhão-pipa” registra mais de 600 residências abastecidas com água potável.

A ação especial foi iniciada na última sexta-feira (22) como medida emergencial de combate a falta de água em algumas localidades de Barretos. O abastecimento porta-a-porta totalizou - até a tarde de segunda-feira (25) - a disponibilização de 300 mil litros de água à população afetada.

Estão envolvidas na ação emergencial as equipes do SAAE, Ouvidoria, Defesa Civil e das secretarias municipais de Administração, Meio Ambiente e Ordem Pública; além das prefeituras de Bebedouro e Monte Azul Paulista que dão apoio à iniciativa, através da disponibilização de seus caminhões para o trabalho.

Outra medida adotada pela SAAE foi a utilização de um adaptador no cavalete que faz a distribuição de água, por meio do qual o abastecimento, embora mais lento, é feito direto no encanamento da residência, sem a necessidade de acessar à caixa de reserva.

O superintendente Marcelo Borges afirma que a a situação pontual é resultado de uma combinação de fatores. “Estamos enfrentando condições climáticas históricas provocadas pelo El Niño, o que resulta em um aumento natural de consumo de água devido ao calor extremo. Temos também aspectos técnicos, que dificultam o abastecimento, como o de baixa pressão”, enfatizou.

Quanto à expectativa de normalização do abastecimento, Marcelo informou que não é possível fornecer uma data exata. “Temos total consciência do impacto que o comprometimento no abastecimento de água causa às pessoas. Mas hoje, infelizmente, não é possível precisar a normalização, que depende de fatores como a diminuição da onda de calor e o uso consciente da água. Estamos fazendo as manutenções para elevar a pressão necessária para as partes altas da cidade e bairros mais afastados”, afirmou.