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Transplante de Órgãos: uma segunda chance para a vida

O Diário - 5 de outubro de 2023

Transplante de Órgãos: uma segunda chance para a vida

Ana Letícia do Amaral Oliveira, estudante do 6º período do curso de Medicina da FACISB, orientada pelo prof. Eduardo Marcelo Cândido

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O transplante de órgãos é um procedimento cirúrgico que consiste na substituição de um órgão doente por outro saudável, proveniente de um doador. Esse transplante pode salvar ou melhorar a vida de pessoas que sofrem de doenças graves que afetam o funcionamento dos órgãos, como insuficiência renal, cardíaca, hepática, pulmonar, entre outras. Os órgãos que podem ser transplantados são: coração, pulmão, rim, fígado, pâncreas, intestino e útero. Além disso, também podem ser transplantados tecidos como medula óssea, ossos, córneas, pele e vasos sanguíneos. No Brasil, o Sistema Único de Saúde (SUS) é o responsável pelo financiamento e regulação dos transplantes de órgãos. O SUS possui o maior programa público de transplantes do mundo, garantindo o acesso gratuito e universal aos procedimentos. Para receber um transplante pelo SUS, é preciso estar inscrito em uma lista única de espera, organizada por estado ou região, e monitorada pelo Sistema Nacional de Transplantes (SNT). A ordem de atendimento dos pacientes na lista depende de critérios como compatibilidade entre doador e receptor, gravidade do caso e tempo de espera. Um dos principais obstáculos para ampliar o número de transplantes no Brasil é a escassez de doadores, uma vez que os órgãos só são removidos após a autorização da família do doador, que frequentemente não concorda. Por isso, para se tornar um doador de órgãos após a morte, basta informar a sua família sobre a sua vontade e pedir que ela respeite a sua decisão. Doar órgãos é um ato de amor e solidariedade, que pode transformar a vida de quem recebe. Ao doar, você não perde nada, mas ganha a gratidão de quem terá uma nova chance de viver.

Ana Letícia do Amaral Oliveira, estudante do 6º período do curso de Medicina da FACISB, orientada pelo prof. Eduardo Marcelo Cândido