Imunização contra paralisia infantil e várias outras doenças está disponível na rede pública

O presidente do Rotary de Barretos, Paulo Mazer, e o médico Jorge Rezek destacaram a importância da campanha de multivacinação que é realizada em todo o país. Eles participaram do programa “Direto da Redação” no sábado (21), na rádio O Diário Independente FM, apresentado por Giuliano Capucho.  

O clube de serviço tem atuação reconhecida nas ações de prevenção à poliomielite (paralisia infantil) e, em todos os locais onde está presente, em vários países, apoia as campanhas de vacinação, inclusive em Barretos.

O Rotary trabalha para erradicar a pólio há mais de 35 anos e no Brasil lançou a campanha “Juntos contra a Pólio”, com o objetivo de conscientizar a população sobre a importância da vacinação dcontra a doença. A iniciativa visa ainda chamar a atenção para o Dia Mundial de Combate à Pólio, celebrado em 24 de outubro.

CASOS

A poliomielite, também chamada de paralisia infantil, foi registrada pela última vez no Brasil em 1989, mas corre o risco de reaparecer. Segundo o Ministério da Saúde, em 2022, o percentual de vacinação foi de 72%. No ano anterior, foi menor ainda, pouco menos de 71%.  A meta do Programa Nacional de Imunizações (PNI) é vacinar entre 90% e 95% das crianças menores de 5 anos de idade.

BARRETOS

Seguindo as diretrizes da secretaria estadual e do Ministério da Saúde, a prefeitura barretense realizou no sábado (21), o segundo “Dia D” da campanha de multivacinação. Os postos ficaram abertos das 8 às 16 horas para atualizar a carteira de vacinação especialmente de crianças e adolescentes até 14 anos, bem como do público adulto. Em 2022, o índice de cobertura contra a poliomielite em Barretos chegou a apenas 85%.

DEMAIS

A secretaria municipal de Saúde ressalta também a importância de atualização vacinal não somente contra a paralisia infantil, como também para várias outras doenças. Nessa campanha, são conferidas vacinas contra poliomielite (paralisia infantil), varicela (catapora), meningite, febre amarela, tríplice viral (contra sarampo, caxumba e rubéola), pentavalente (contra difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e doenças invasivas causadas pelo hemófilo b), BCG (tuberculose) e HPV.

A recomendação é que as pessoas procurem as unidades básicas, onde profissional de saúde vai conferir a carteira de vacinação e informar quais vacinas estão em atraso.

NÚMEROS

Nos 10 primeiros dias da campanha, iniciada na cidade em 2 de outubro, 1.215 pessoas com idade entre 0 e 14 anos estiveram na sala de vacinação das unidades básicas e 860 delas foram imunizadas, pois estavam em atraso vacinas de rotina previstas para sua faixa etária.