Caso foi reaberto pela polícia em 2021 e principal suspeito está preso por tráfico

A família da senhora Maria José Camargo Silva reforça pedido de justiça para que a morte da aposentada não seja esquecida. O principal acusado de matar a idosa está preso por tráfico e a família teme que ele seja colocado em liberdade sem responder pelo assassinato. O crime completa 3 anos neste mês e a família continua lutando por justiça. Antonieta Freitas, nora da vítima, declarou que desde o acontecido, todos estão abalados e sem resposta concreta. “Nós queremos a conclusão desse assunto, são três anos de sofrimento acordando, dormindo e lembrando de tudo o que aconteceu”, disse. “Queremos que o denunciado seja julgado, ele está preso por tráfico e nosso medo é que não responda pelo que fez”, acrescentou. Em 2021, a pedido da família, o caso foi reaberto e a polícia chegou até o principal suspeito. “Buscamos pela justiça para que possamos dormir em paz e o nosso sofrimento acabe porque é impossível aceitar um crime desses contra uma idosa de 85 anos”, completou Antonieta.

CASO:  A senhora Maria José morreu no dia 13 de junho de 2019 após uma semana de internação na Santa Casa. Ela foi encontrada em sua residência desacordada e com ferimentos graves. As investigações preliminares apontavam uma queda acidental como causa da morte. No entanto, os familiares notaram a falta de uma televisão e, desde então, afirmam ser um latrocínio (roubo seguido de morte). A família também não concorda com a tese de morte acidental já que os ferimentos incluem afundamento do crânio, fraturas e cortes profundos na face. “Se esse acusado ficar em liberdade passará impune por um crime bárbaro e ficará solto colocando toda família em risco. O lugar dele é continuar na prisão”, comentou Antonieta. Segundo ela, todos os filhos continuam clamando por justiça já que no processo existem provas suficientes do crime. “Essa pessoa precisa sair da sociedade para que nenhum outro cidadão corra o mesmo risco de passar pelo que a dona Maria José passou. Pelo amor de Deus façam justiça”, reforçou.

DENÚNCIAS: Os familiares prosseguem com a campanha “Quem matou dona Maria José Camargo Silva?”. As denúncias anônimas podem ser feitas pelo 181 ou pelo telefone (17) 99176 2318. Também foram espalhados outdoors pela cidade e um carro de som pelas ruas da cidade relembra o caso que não pode ficar impune. “Não apagamos isso de nossas vidas e esse sofrimento só será cessado quando for julgado. Aí sim poderemos respirar”, finalizou Antonieta.