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Garoto de seis anos é revelação no xadrez e demonstra futuro promissor

Adelaide Lavanini - 3 de junho de 2024

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O garoto Felipe Balugoli Balan faz aulas de xadrez no Grêmio e é considerado uma revelação entre os alunos do professor Rafael Favarin. Aos seis anos, frequenta as aulas desde janeiro e, mesmo com pouco tempo, venceu cinco dos sete campeonatos que disputou. Atualmente, é o 4º na Copa Grêmio, está entre os cinco melhores na Liga do Enxadrista e lidera a Super Liga de Xadrez na categoria Sub-8. Para o professor, Felipe é uma grata surpresa com diferenciais na concentração, foco e rapidez em absorver as informações.

FAMÍLIA: Felipe tem amor incondicional dos pais Jean e Luanda e da irmã Elisa

“Ele participa com jogadores de 12 anos e sempre se destaca, é disciplinado, escuta os ensinamentos e rapidamente coloca em prática nas jogadas”, afirmou. Segundo Rafael Favarin, o garoto tem grande futuro no xadrez, mas por ser tão pequeno, o momento deve ser levado com diversão e leveza. “O objetivo não é se tornar um grande mestre, mas uma pessoa tranquila, que saiba lidar com as frustrações, vitórias e derrotas e que se desenvolva da melhor forma”, disse.  As aulas de xadrez no Grêmio são para associados e acontecem às segundas e quartas-feiras das 18 às 20 horas.

ATUAÇÃO: Rafael Favarin é professor de xadrez no Grêmio

Apoio incondicional

Felipinho é acompanhado pelos pais Luanda Balugoli Balan e Jean Balan que viram no xadrez a possibilidade de o filho fazer novos amigos. A família apoia levando nos torneios e nas aulas, mas jamais cobra resultados. Para o pai, tanto o xadrez quanto o professor Rafael, foram providências na vida de Felipe. “Somos preocupados porque o Felipe é tímido, procuramos algo para que ele fizesse amigos e do nada apareceu o xadrez no Grêmio”, comentou.

Felipe Balugoni Balan tem seis anos e ama jogar xadrez
https://youtu.be/mhJx-Sq_vLw


Segundo Jean, o xadrez tem sido especial e motiva o filho todos os dias. “Queremos o bem-estar dele, se o xadrez trouxer coisas boas e alegria é o que nos basta”, destacou. “A vida tem que ser leve, sem cobranças ainda mais de uma criança, ele tem que se divertir e evoluir e o xadrez não será só um jogo, mas um instrumento de formação”, acrescentou.

Grande surpresa


A mãe Luanda disse que, além da socialização, o xadrez chegou para ficar. A família aprendeu a jogar para acompanhar Felipe em todo processo de desenvolvimento.  “Ele não falta das aulas, assiste vídeos e faz todas as atividades”, ponderou. Para Felipinho, o “tio Rafa” ensina muitas jogadas, mas uma é especial. “Eu gosto do xeque-mate que é hora que acaba a partida e captura o rei”, contou. Luanda e Jean também são pais da Elisa de três anos que acompanha os jogos do irmão. No dia 8 de junho, Felipe irá participar de um torneio na cidade de Guaíra e deverá jogar em torneio da Medicina, em Ribeirão no dia 15 de junho.