Graça Lemos é o nome mais adequado para disputar o executivo, na vaga aberta pela atual prefeita Paula Lemos. A decisão de não disputar a reeleição em 6 de outubro abre especulação sobre quem pode representar a “situação” no pleito barretense. As dificuldades envolvem o afastamento do atual vice-prefeito, do ex-secretário da saúde e dos aliados de 2020.

Mesmo sendo o nome ideal, Graça Lemos - a supersecretária do governo municipal, com atuações relevantes na gestão de pessoal, infraestrutura e saúde – não pode legalmente ser candidata. Ao longo da gestão da filha, foi atuante e firme, negociadora de acordos estratégicos e econômicos. A sua trajetória na política envolve experiências, vivências e providências. Entretanto, como não se desincompatibilizou, fere a legislação sua candidatura na sucessão municipal.

Com a deliberação de foro íntimo de Paula Lemos não ser candidata à reeleição, a pressão de um nome da equipe deve ser buscada. A candidatura da mãe avalia perfeitamente o governo da filha, mas não no pleito de 6 de outubro. A indicação de um nome da situação para a disputa democrática é um dever político, partidário e social, porque envolve compromisso com a cidade, com o eleitor e com os apoiadores históricos. Paula Lemos tem o direito de não disputar a reeleição, mas lavar as mãos no processo é totalmente descabida. A metáfora das nuvens do céu é oportuna. Olha, a formação é uma. Outro olhar, a formação já é outra. Assim a política barretense nunca deixa de ser “uma novidade que puxa outra”.