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A política, a eleição e a religião

O Diário - 27 de julho de 2024

A política, a eleição e a religião

A política, a eleição e a religião

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Com a proximidade das Eleições Municipais no país, vários bispos têm publicado mensagens de orientação para seu clero e fiéis batizados. Algumas orientações, em vista da participação dos cristãos leigos e leigas no pleito eleitoral, destacam a importância da presença de cristãos leigos e leigas, com atuação tanto na vida política eletiva municipal, bem como presença expressiva no cuidado de políticas públicas, através dos diversos conselhos. A indicação episcopal no país visa incentivar participação, mas procurando preservar o bem maior, que é vida comunitária, que é um dom, onde se deve testemunhar o ser cristão.

São João Paulo II afirmou que “todos e cada um têm o direito e o dever de participar da política, embora em diversidade de formas, níveis, funções e responsabilidades”. Papa Francisco ensinou que, “como cristãos, entendemos que a política se leva adiante com uma reflexão comum, em busca desse bem geral, e não simplesmente com o confronto de interesses conflitantes e muitas vezes opostos”
A participação dos leigos e leigas no processo eleitoral deve realmente ser orientado para o testemunho cristão, ajudando a elevar o debate, fomentando o bem comum de toda sociedade.

- A sabedoria do Evangelho deve ser essencial para a atuação política de todo batizado.

Os padres podem e devem orientar os leigos e leigas a evitar candidatos que peçam votos em troca de favores, dinheiro, promessas impossíveis e emprego público, devendo avaliar a honestidade, competência e serviços prestados à comunidade, afastando a menção específica de um candidato ou partido político, mas sim de forma ampla e geral.

O esforço do clero deve ser para manter um ambiente pacífico e respeitoso na igreja, evitando conflitos com membros da comunidade que possam ter opiniões políticas diferentes. Vale a pena meditar sobre o assunto.