A característica fundamental do agronegócio barretense está em sua diversidade produtiva, com utilização eficiente do solo, a busca de produtividade e o uso adequado de tecnologia, incluindo irrigação e mecanização. Independente dos fatores ligados a agroindústria barretense, com usinas e frigorífico, o campo é forte.

Uma equipe de jornalismo da Rede Vida fez um giro pela zona rural barretense, identificando rebanho bovino, plantel equino, plantios de seringueira, de cana de açúcar e laranja. As culturas de soja e milho colhidas e de feijão em colheita. O feijão de inverno irrigado exige controle intensivo, especialmente em função dos ataques da mosca branca. Em 2023, Barretos contribuiu para que a safra de feijão irrigado no Estado de São Paulo atingisse 1.473.000 sacas de 60 kg, com uma área estadual de produção superior a 29,83 mil hectares.

O perigo nesta época do ano envolve condições climáticas. O período de seca prolongada amplia o risco de queimadas no campo. Uma área da mata Jangada foi consumida pelas chamas no fim de semana.

As estradas rurais barretenses passaram por um “ajuste de conduta”, permitindo um acesso mais firme e escoamento de safra de cana, citrus, borracha e grãos, com mais eficácia. A implantação de estradas vicinais para Alberto Moreira, Cachoeirinha - 3 Barras, Contendas e Chico Lemos para Jaborandi deu novo impulso direto à circulação.

O aprimoramento da mão de obra segue criando um novo tipo de operador rural, exigindo qualificação, capacitação e competência, deixando de ser “pau de arara” para assumir a prática de trabalhador no campo. Atualmente, os dados divulgados pelo governo federal mostram que Barretos tem um estoque de 2.688 empregos formais na agropecuária. Guaíra totaliza estoque da ordem de 2.381 empregos formais no segmento. Em virtude da citricultura, o estoque de Bebedouro fechou o primeiro semestre de 2024 com total de 7.508 empregos formais na agropecuária.