“A festa não termina, um segredo ela tem, a gente fica em festa até chegar o ano que vem”. Os versos de Bezerra de Menezes embalam a conclusão da 69ª Festa do Peão, com a definição dos campeões em cutiano e touro. Ao mesmo tempo, o pensamento está voltado para as “inovações”, “iniciativas” e investimentos possíveis para o Jubileu de 2025.

O Parque de Os Independentes está cada vez mais bonito, florido e estruturado. As questões hídricas vão continuar exigindo investimentos. A logística de acesso, com uma tecnologia mais ágil, segue na pauta. Uma maior harmonia para os dias e horários das aberturas das competições precisa ser colocada na prioridade.

Uma solução para eliminação dos atrasos dos shows parece ser “miragem” e “utopia”, porque sempre há fatores técnicos e humanos envolvidos. Mas de qualquer maneira, um show previsto para as 3 da manhã começar às 4 – uma hora de atraso em plena madrugada, depois de uma “janela” de uma hora, parece ser “abusivo”.

Mesmo sendo certo e preciso que “a 70ª Festa do Peão” começa hoje, ainda assim é necessário pontuar “avanços e recuos” na organização do evento, estudando especialmente segurança, acesso e mobilidade no estádio. Quem circulou pelo Parque do sábado teve ótima oportunidade para assimilar o “provérbio” de se sentir uma sardinha na lata.

Independente, entretanto, de qualquer avaliação final, fica na alma de cada visitante, competidor, tropeiro e fãs sertanejos que a Festa de Os Independentes é algo único, impressionante e empolgante. A festa do interior, na terra das emoções.