A veiculação da propaganda eleitoral obrigatória em rádios e na televisão começa no próximo dia 30 de agosto e se estende até o dia 3 de outubro. As emissoras de rádio mostram as propostas dos candidatos no início da manhã e no início da tarde. A TV apresenta o horário à tarde e à noite. O plano de mídia é elaborado pela justiça eleitoral, com base nos tempos destinados aos partidos e coligações.

A comunidade barretense, acostumada a tantos ritos festivos, dinâmicos e múltiplos, indo de peão a patrão, encontros de motos, devotos e escoteiros, carnaval e desfiles, o período de campanha vem cercado de graça, de descobertas e oportunidades.

O barretense sabe votar, exatamente porque ao longo do tempo fala utilizando as urnas. Nem sempre diz a tendência, ora até mesmo surpreende, mas sempre expressa exatamente o “desejo” do momento. Mesmo antes de ser reflexão sobre o passado ou manifestação de sua vocação futura planejada, a eleição municipal espelha muito do contexto econômico, social e cultural do presente.

A legislação eleitoral tem sempre muitas mudanças a cada pleito. A propaganda eleitoral em rádio e TV atende mais aos candidatos que aos eleitores. Com o advento das redes sociais e novas plataformas eletrônicas e digitais, o horário obrigatório serve para os candidatos ao executivo e ao legislativo “balizarem” seus discursos, buscando antes despertar o eleitor para a campanha do que apresentar planos, ideias e propostas. Curioso como a meta é ouvir o que o povo espera, muito mais do que dizer ao povo o que pode esperar, por meio de pesquisas e retornos dos programas na rádio e TV.

A propaganda começa para integrar o conjunto dos ritos festivos comunitários. A contribuição das emissoras de rádio e TV para promover a esperança, fomentar o direito de escolha e a democracia. Entretanto, o “conteúdo” é de responsabilidade dos partidos.