O professor Alain Guimarães de Paula divulgou orientações sobre a prática de exercícios físicos durante este período de baixa umidade do ar, devido ao clima seco.

Especialista em Atividade Física na Saúde Humana, Alain lembra que nestas condições, há vários riscos à saúde e recomenda cuidados especiais.

“A desidratação é um dos principais perigos, pois a baixa umidade acelera a perda de água através do suor e da respiração, o que pode levar a uma queda no desempenho físico e a diversos riscos. Além disso, o ar seco resseca as mucosas do trato respiratório, aumentando a irritação e a inflamação das vias podendo desencadear ou agravar problemas respiratórios, como asma, bronquite e outras alergias, tornando a respiração mais difícil durante a atividade física e prejudicando o rendimento do praticante”, explica.

Alain, que é também mestrando em Inovação e Tecnologia em Saúde, lembra que a baixa umidade também compromete a capacidade do corpo de regular a temperatura, uma vez que o suor evapora rapidamente, impedindo o resfriamento adequado do organismo. “Isso eleva o risco de hipertermia, que pode evoluir para um golpe de calor ou insolação, condição perigosa que requer intervenção imediata do exercício, podendo assim ocasionar desconforto ocular, dores de cabeça, náusea, tontura, confusão mental e pulso rápido, aumentando a chance de diversas lesões”, esclarece.

Segundo o especialista, é fundamental adotar medidas preventivas, como manter-se hidratado, optar por treinos em horários mais frescos do dia e reduzir a intensidade dos exercícios, garantindo uma prática segura e saudável durante essa fase crítica em condições de baixa umidade.