Oficial médico do Batalhão da PM orienta sobre a campanha “Setembro Amarelo”
luis.martins - 12 de setembro de 2024
1° Tenente Médico PM Pedro Henrique Marcondelli Correia (Foto: Divulgação)
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O 1° Tenente Médico Pedro Henrique Marcondelli Correia, que atua no 33º Batalhão de Polícia Militar do Interior, sediado em Barretos, divulgou orientações e informações sobre a campanha “Setembro Amarelo”, voltada à prevenção do suicídio. Confira:
“O suicídio é um importante problema de saúde pública, com impactos na sociedade como um todo. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde - OMS, todos os anos, mais pessoas morrem como resultado de suicídio do que HIV, malária ou câncer de mama, ou guerras e homicídios.
Entre os jovens de 15 a 29 anos, o suicídio foi a quarta causa de morte, depois de acidentes de trânsito, tuberculose e violência interpessoal.
Trata-se de um fenômeno complexo, que pode afetar indivíduos de diferentes origens, sexo, cultura, classes sociais e idades.
Segundo dados da Secretaria de Vigilância em Saúde, divulgado pelo Ministério da Saúde em setembro de 2022, entre os anos de 2016 e 2021, houve um aumento de 49,3% nas taxas de mortalidade de adolescentes de 15 a 19 anos de idade, chegando a 6,6 mortes por 100 mil habitantes, e de 45% entre adolescentes de 10 a 14 anos de idade, chegando a 1,33 mortes por 100 mil habitantes.
Há de se reforçar que as cidades, tem estrutura de acolhimento, autonomia para identificar sintomas, encaminhar para serviços especializados e fornecer de imediato tratamento se necessário. A Saúde mental é uma questão de muita importância para o desempenho das atividades que o ser humano se dispõe a realizar, visto as grandes pressões externas que cada vez estão presentes no dia a dia.
Orienta-se que todos que identifiquem sintomas de tristeza, pensamentos negativos, falta de auto cuidado, desencorajamento para realização de atividades comuns do cotidiano, e devem estimular as pessoas a procurar ajuda quando perceber esse tipo de atitudes ou comportamentos em alguém.
Outra ação importantíssima é encerrar qualquer preconceito sobre este tema, pois muitas pessoas, além de não ajudar, pioram a situação de quem está passando pelo problema”.
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