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Como deve ser a participação ativa na vida pública

Diocese de Barretos - 18 de setembro de 2024

Como deve ser a participação ativa na vida pública

Como deve ser a participação ativa na vida pública

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A participação é o envolvimento voluntário e generoso da pessoa nas relações sociais. É necessário que todos participem na promoção do bem comum, cada um conforme o lugar que ocupa e o papel que desempenha. Este dever é inerente à dignidade da pessoa humana.

A participação se realiza, antes de tudo, assumindo os setores pelos quais se tem a responsabilidade pessoal: pelo cuidado na educação da prole, por um trabalho consciencioso, o homem participa no bem dos outros e da sociedade.

Os cidadãos devem, na medida do possível, tomar parte ativa na vida pública. As modalidades de tal participação podem variar de um país para outro ou de uma cultura para outra. "Deve-se louvar a maneira de proceder daquelas nações em que a maior parte dos cidadãos, com autêntica liberdade, participa da vida pública" (Gaudium et spes, 3162).

A participação de todos na realização do bem comum implica, como todo dever ético, uma conversão sempre renovada dos parceiros sociais. A fraude e outros subterfúgios, pelos quais alguns escapam às malhas da lei e às prescrições do dever social, devem ser firmemente condenados, por serem incompatíveis com as exigências da justiça. É necessário se ocupar com o desenvolvimento das instituições que possam melhorar as condições da vida humana.

            Cabe aos que exercem a função de autoridade fortalecerem os valores que atraem a confiança dos membros do grupo e os estimulam a se colocar a serviço dos semelhantes. A participação começa pela educação e cultura. "Podemos pensar com razão em depositar o futuro da humanidade nas mãos daqueles que são capazes de transmitir às gerações do amanhã razões de viver e de esperar" (Gaudium et spes, 74) – (Catecismo da Igreja Católica, §§ 1913-1917)