O santo, o Papa e os barretenses
O Diário - 4 de outubro de 2024
O santo, o Papa e os barretenses
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A festa litúrgica de São Francisco de Assis é universal e envolve uma reflexão global e local, um momento de oração pela paz e um gesto concreto de conciliação. O Papa Francisco designou o cardeal Matteo Zuppi, arcebispo de Bolonha e presidente da Conferência Episcopal Italiana, para contatos do Vaticano nos lugares de conflitos armados atualmente. A palavra do cardeal romano é oportuna:
- “Somos chamados a olhar juntos para o futuro. Esse é o valor desses nossos encontros, um exercício de responsabilidade que, pessoalmente, sinto ser um lugar decisivo para uma discussão fraterna, ponderada e colegiada. Para muitos, quando confrontados com o futuro, baixam o olhar, porque se apresentam situações difíceis, aliás, inextricáveis, incluindo todas as guerras, como na Ucrânia e na Terra Santa, das quais carregamos em nossos corações o drama e o gemido da nova criação que somente a paz pode permitir”.
Hoje, a festa de São Francisco ensina o barretense a orar:
- Senhor, fazei-me instrumento de vossa paz. Onde houver ódio, que eu leve o amor; onde houver ofensa, que eu leve o perdão; onde houver discórdia, que eu leve a união; Onde houver dúvida, que eu leve a fé; onde houver erro, que eu leve a verdade; Onde houver desespero, que eu leve a esperança; Onde houver tristeza, que eu leve a alegria; Onde houver trevas, que eu leve a luz. Ó Mestre, fazei que eu procure mais consolar, que ser consolado; compreender, que ser compreendido; amar, que ser amado. Pois é dando que se recebe, é perdoando que se é perdoado e é morrendo que se vive para a vida eterna.
Barretos enfrenta uma crise hídrica, diversas regiões do país amargam enchentes e outras secas, o planeta assiste violência em diferentes países. A imagem de São Francisco inspira hoje a pensar em tolerância, fomentar a esperança e promover a fraternidade, na cidade e no mundo.