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Jovens também infartam!

O Diário - 5 de outubro de 2024

Jovens também infartam!

Bruno Mangiavacchi Silva, estudante do 8º período do curso de Medicina da FACISB, orientado pela profª Luciana Souza Jorge

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As doenças do coração são a principal causa de morte e de incapacidade no mundo, além de serem muito graves, de acordo com a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), apresentando comportamento de gravidade e elevada prevalência antes desempenhados por grandes doenças transmissíveis. Dentre elas, temos o Infarto Agudo do Miocárdio (IAM), definido como a morte das células do músculo do coração, causada pela formação de coágulos de sangue e de gordura que obstruem as artérias do coração rapidamente. O infarto causa 1.100 mortes por dia e a metade dessas mortes ocorre nas primeiras duas horas após o IAM e 14% dos casos morrem antes de receberem o primeiro atendimento médico. Nos últimos anos, os adultos jovens, com idade inferior a 45 anos, estão sofrendo de infarto, chegando a 10% de todos os casos, e esse fenômeno pode ser causado por aumento do colesterol no sangue (antecedentes familiares, consumo de produtos gordurosos e frituras, obesidade, ingestão de bebidas alcoólicas), hipertensão arterial, diabetes mellitus, histórico familiar para infarto, tabagismo (cigarro de papel e eletrônico) e uso de drogas ilícitas e anabolizantes (testosterona e seus derivados), que associadamente a uma vida sedentária, sem a prática de exercícios físicos e ganho de peso, e estresse emocional, facilitam o surgimento do infarto do coração, que se tornou um grave problema de saúde pública, por gerar problemas de saúde que não podem ser corrigidos, limitações, dependências, danos sociais e econômicos às vítimas. Assim, é importante que criemos medidas de prevenção e de educação em saúde voltada à população jovem, com conscientização sobre os sinais de infarto e a busca pelo atendimento médico de urgência, além da adoção de hábitos alimentares e práticas saudáveis de vida, a fim de reduzir a mortalidade e melhorar o cenário de saúde pública.

Bruno Mangiavacchi Silva, estudante do 8º período do curso de Medicina da FACISB, orientado pela profª Luciana Souza Jorge