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O dia em que o eleitor barretense fala

O Diário - 6 de outubro de 2024

O dia em que o eleitor barretense fala

O dia em que o eleitor barretense fala

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Hoje é dia de votação. Momento de decisão. Instante de definição. O dia presente é de encontro do passado com o futuro. Hoje é o dia da realidade e da utopia. Hoje é dia da democracia, onde cada um tem o mesmo peso decisório. O voto de um não vale o dobro do voto do outro. Todos são iguais.

A política gosta de “consignar” o voto de protesto, o voto de cabresto, o voto útil. As denominações, substantivos ou adjetivos nada significam diante da liberdade do eleitor. O voto é o momento definitivo de consciência de cidadania.

As eleições municipais têm certo carisma de proximidade entre o eleitor e o candidato. Todo voto é político. Por isso mesmo, até quem decide não votar tem uma atitude política, não sendo somente ato de protesto, desânimo ou indiferença. É política. O voto volta vivo todas as vezes que a urna eletrônica faz soar do toque após o “confirma”.

O voto é sempre uma escolha. Cada um tem o direito de votar em apenas um para o executivo e um para o legislativo. A opção de um implica excluir o outro. O processo de definição do voto passa também pela análise da adesão e de uma eliminação.

Durante toda campanha eleitoral, os candidatos falam, prometem, projetam ideias e ideais, exigindo a capacidade de escuta dos eleitores. O dia da eleição é oportunidade de o eleitor falar, ignorando a “boca de urna”, as imagens de “santinhos” e pregação do medo e apocalipse.

Dia de eleição municipal é a data escolhida para a arte do encontro, a ciência do bem comum e o exercício da cidadania. Hoje vale sonhar, acreditar e escolher, com liberdade, justiça e esperança.