Clima, energia e a logística local
O Diário - 17 de outubro de 2024
Clima, energia e a logística local
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Um barretense saiu para jantar na capital paulista e o restaurante estava fechado. Zona sem energia elétrica, causando prejuízos de atendimento e conservação de alimentos. Uma barretense embarcou em São Paulo no aeroporto de Congonhas. Até chegar a Rio Preto, uma viagem sem incidentes. Mas bastou o comandante avisar que estava aterrizando que o “contexto mudou completamente”. Um vendaval impediu o pouso da aeronave. O Aeroporto de Rio Preto ficou sem energia. O avião retornou a São Paulo com toda tripulação e passageiros.
As mudanças climáticas tem provocado transtornos e prejuízos, danos e incidentes, exigindo novas logísticas, novos procedimentos e planejamento. Os sinais são mais fortes, notáveis e intensos. Mesmo quando fora da cidade, o barretense é afetado diretamente.
Em Barretos, a prefeita Paula Lemos passou por grandes desafios durante sua gestão. A pandemia de Covid exigiu fechamento da cidade. Em seguida, uma série de tempestades inundou diversos barros e provocou rompimentos de vias públicas e demorado processo de recuperação. O governo está terminando – depois de enfermos e temporais – com uma seca prolongada. Crise de água gravíssima. Agora, tem início o processo de “transição do governo municipal”. O prefeito eleito Odair Silva, o vice Mussa Calil Neto e o coordenador Luís Carlos Buch, foram recebidos pela prefeita.
As situações externas, as crises de energia e os efeitos das mudanças climáticas afetam a realidade barretense. A nova gestão vai encontrar grandes desafios previdenciários, sociais e de investimentos. Um zelo especial para as questões ambientais e logísticas deixa de ser “eventualidade” para ser incluído permanente no horizonte local, refletindo a vertical global.