A crise administrativa no Unifeb reaquece a preocupação política, cultural e social, diante da exigência de desenvolvimento sustentável e o crescimento econômico, fundamentado na educação, na cultura e no conhecimento. Barretos atingiu um patamar expressivo, com cursos de medicina, engenharia, direito e odontologia, ampliando o leque para diferentes áreas de humanas, exatas e biomédicas.

Não se pode negar a revolução provocada pela pandemia. A retomada do modelo universitário barretense deve ser baseada nas mudanças tecnológicas, na realidade da demanda de mercado, mas acima de tudo na construção de uma cultura do conhecimento, com visão aberta e modelo transparente de gestão.

Um sistema vampiro tem moldado o cotidiano barretense, minando valores e tradições, eliminando oportunidades e reduzindo sonhos. Há muitas ações e eventos que se pode controlar. Tantos outros sobre os quais não se tem o mínimo controle. Aqueles que não se controlam, geralmente, são acontecimentos trágicos que geram crises intermináveis, danos e prejuízos.

O ensino superior vem para oferecer oportunidades para entendimento consciente dos conflitos, confrontos e condições para a prática de soluções inovadoras, criativas e necessárias. Não se pode planejar um futuro brilhante, tecnológico e humanitário, com o declínio do ensino superior barretense. A tarefa de levar os jovens para a academia é indispensável, inadiável e inquestionável.

Colocar o Unifeb nos eixos é missão imediata.