A 65ª edição do Gente que é Notícia tem como homenageada no setor de filantropia a bancária aposentada Maria Lúcia Guimarães de Paula, a conhecida Lucinha, 68 anos. Nascida em Barretos, criada em uma chácara da cidade pelos pais Odilon Guimarães de Paula e Carmem Banhos de Paula, cresceu ao lado dos oito irmãos, sendo quatro homens e quatro mulheres. “Tivemos sempre uma grande harmonia entre os irmãos, e até hoje somos assim”, afirmou Lucinha. Seguindo os ensinamentos dos pais, se dedicou aos estudos, atuando na Promoção Social da Prefeitura de Barretos e posteriormente foi aprovada em concurso, ingressou no banco Banespa, que posteriormente se tornou Santander, onde trabalhou até se aposentar.
Solteira, sem filhos, Lucinha disse que a sua paixão são os 18 sobrinhos e os 19 sobrinhos netos, além do trabalho social desenvolvido no Conselho Central dos Vicentinos da Diocese e no Conselho Particular dos Vicentinos de Barretos, que conheceu o trabalho desenvolvido por este movimento da Igreja Católica, quando ainda tinha 15 anos durante o contato com comunidade de jovens da Paróquia do Rosário. “Ao conhecer a Sociedade São Vicente de Paulo, eu senti essa força e essa vontade de completar esse movimento, de ajudar as famílias e participar da vida das pessoas. Desde de 1974, agora em outubro fez 50 anos que eu descobri o que queria para a minha vida, com distribuição de cestas, alimentos e projetos para ajudar essas famílias assistidas”, afirmou Lucinha.
De acordo a homenageada que hoje é tesoureira dos Vicentinos de Barretos, conforme a Bíblia - “Pobres sempre teremos” e a nossa preocupação é levar a Sociedade São Vicente de Paulo onde não tem. “Em Barretos em cada paróquia temos um grupo de Vicentinos que estão preocupados e para nós é muito bom”, explicou.
Sobre a sua indicação para receber o diploma Gente que é Notícia, afirmou que jamais esperava receber essa homenagem do Grupo Monteiro de Barros. “Eu acho que por mais que a gente faz, a gente está sendo inútil, porque estamos fazendo o que tem que ser feito. Ser bom e ajudar o outro é normal, e eu acho que todo mundo tem que ser assim. Eu jamais esperei por esse título, fiquei muito agradecida e honrada. Recebi várias mensagens, achei até que havia ganho algum prêmio, mas não era isso, e sim algo muito maior. Estou muito grata, porque a gente faz e não espera nada em troca”, finalizou Lucinha, que também atua há 22 anos como ministra da Eucaristia da Paróquia da Catedral do Divino Espírito Santo.