O inesquecível dom Antônio Maria Mucciolo abriu em 5 de setembro de 1981, com a presença do núncio dom Carmine Rocco, durante o pontificado de João Paulo II, a Cidade de Maria na diocese de Barretos. O espaço foi concebido para acolher os encontros de formação e treinamento de lideranças cristãs, acolhendo ainda conventos de congregações religiosas e seminário de formação sacerdotal e religiosa.

Dom Milton Kenan convidou a Associação e Fraternidade São Francisco de Assis na Providência de Deus a implantar o Eremitério São José na Cidade de Maria. A regra para uma casa de oração franciscana destaca a busca da intimidade divina e contemplação como essenciais para os frades que desejam viver nos eremitérios. Elementos voltados a liberdade interior, vida em fraternidade, espiritualidade de Betânia, silêncio, solitude, oração e alternância são fundamentais para favorecer o encontro com Deus na contemplação.

Frei Afonso coordenou os trabalhos na unidade da Cidade de Maria em 2024. O frei Francisco Belotti designou o franciscano para missão na Tanzânia em 2024, apontando Frei Carlos e o jovem Frei Timóteo para as atividades do Eremitério em 2025.

Os franciscanos acolhem ao longo do ano os padres e religiosos, leigos e leigas interessados em momentos de reflexão, espiritualidade e oração. Há liberdade para fixação do prazo, envolvendo apenas manhã e tarde, como também alguns dias ou semanas. O retiro no eremitério franciscano da Cidade de Maria é orientado na Casa de Betânia na Terra Santa, na relação familiar envolvendo Jesus, Marta, Maria e Lázaro. O fiel é chamado ao silêncio e meditação do evangelho, incluindo o texto de João sobre o encontro da Samaritana no Poço de Jacó e o sentido de “água viva”.

A experiência mística e carismática na Cidade de Maria fomenta de maneira extraordinária o Jubileu de Esperança.