A rodovia Brigadeiro Faria Lima tem novos radares em operação, especialmente no trecho administrado pela concessionária EcoNoroeste. Os equipamentos de controle de velocidade ficam em áreas próximas a municípios como Jaboticabal, Taquaral e Guariba. O barretense que segue para São Paulo – ou vice-versa, por exemplo, já notou a “novidade”.

Eles integram o contrato de concessão assinado pela empresa com o governo de São Paulo e ainda inclui rodovias nas regiões de São Carlos, Araraquara e São José do Rio Preto.

De acordo com a concessionária, os locais de instalação foram escolhidos com base em mapeamento das áreas com índice de maior gravidade e fatalidade, com aprovação prévia da Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp) e do Departamento de Estradas de Rodagem do Estado (DER).

Há inúmeros argumentos em defesa da utilização dos equipamentos de controle de velocidade, entre eles a redução de acidentes com consequente aumento da segurança viária, resultado na preservação da vida e da integridade dos usuários do trânsito.

Não se nega que a instalação de radares nas rodovias tenha várias vantagens, mas também existem questionamentos a essa prática, que envolvem questões relacionadas a aspectos econômicos, sociais e até mesmo à eficácia dos equipamentos para cumprir seus objetivos fundamentais.

É necessário reconhecer a importância de maiores investimentos em melhor sinalização e conservação das rodovias, a fim de evitar o caráter meramente arrecadatório. Também é preciso cobrar sempre maior transparência no processo de fiscalização e investimentos em educação dos atuais e futuros condutores.

Um trânsito mais seguro, seja nas cidades ou nas rodovias, pressupõe o incentivo contínuo à direção mais responsável, contribuindo para a preservação da vida.