A secretaria de Saúde de Barretos divulga, diariamente, boletim da situação da dengue no município. O levantamento oficial aponta 37 pessoas infectadas pelo Aedes aegypti nestes primeiros dias do ano e 111 pacientes aguardando resultados.

As condições climáticas desta época – calor e chuva – são propícias à proliferação do mosquito transmissor, nos objetos e locais que acumulam água.
O esforço para a prevenção e o combate à doença, ano após ano, é um desafio para a gestão pública, muitas vezes pela falta de cuidado das pessoas em verificar seus primeiros imóveis, para eliminar os potenciais criadouros do Aedes. E o problema ocorre em grande parte do país.

O governo federal anunciou o envio às cidades de 6,5 milhões de testes rápidos para ampliar identificação precoce da dengue, medida mais que necessária para uma resposta rápida visando evitar quadro epidêmico.

O Sistema Único de Saúde (SUS) já possui outros dois tipos de testes para identificação da dengue: o de biologia molecular e o sorológico. Agora, soma-se uma terceira opção, que é o teste rápido, capaz de detectar a presença do vírus da dengue, mas sem identificar o sorotipo. 

A prevenção à dengue e outras arboviroses, como Zika e chikungunya, é obrigação do poder público, mas também dever do cidadão. Uma campanha do Ministério da Saúde visa chamar a atenção para a eliminação dos criadouros e incentivar a população a controlar os focos de reprodução do inseto. A luta contra a dengue depende de todos os brasileiros em geral e de cada barretense em particular.