Já faz algum tempo que venho me preparando para escrever sobre o assunto, mas acabo postergando em face de surgirem outras questões, no mais das vezes de maior impacto para o momento. Mas, tendo-se por vista as proximidades da premiação que nomina o presente tema, parece-me oportuno discorrer sobre tal.

Assim, como a premiação do OSCAR – evento norte-americano da indústria cinematográfica e entregue pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas – AACC, que tem a função de premiar as melhores produções do ano do mundo do cinema e bem assim seus personagens e produtores ao nível mundial, atualmente em sua 96ª edição, temos nós aqui em Barretos uma configuração tupiniquim que, com muito orgulho e guardadas as devidas proporções, é denominada de “GENTE QUE É NOTICIA” em sua 65º edição anual, diga-se ininterruptos.

Como se sabe o diploma de GENTE QUE É NOTICIA foi criado em 1960 pelos jornalistas Monteiro Filho e Ruy Menezes (em memória) e anualmente, através dos integrantes da “Reportagem que não para”, homenageia 10 (dez) personalidades, de diversos segmentos sociais e classes laborativas ou políticas, com relevantes serviços prestados à comunidade e que, de alguma forma, tenham sido noticia durante o ano da premiação.

No meu caso em particular, tive a gratíssima satisfação em ter sido lembrado e diplomado em sua 9ª edição, em l.968 ao ser eleito vereador à Câmara Municipal de Barretos aos 20 anos de idade. Naquela oportunidade tive a satisfação de dividir a honraria com pessoas da mais elevada estirpe e dignidade em nossa Cidade, talvez sendo o mais singelo dentre elas.

No entanto o que desejo me expressar é que se percebe que existem muitas pessoas em nossa comunidade que se esmeram e se dedicam durante todo o ano da premiação com a finalidade de, ao final do mês de outubro, início de novembro puder ser selecionada pela comissão julgadora para a honraria, assim como, nota-se o desagrado de muitos outros pelo fato do não reconhecimento ao longo dos anos.