Cavalgando na linha do tempo da jornada de experiências dos fundadores do Rodeio, tem-se a dimensão do constante choque de inovação. Os processos de produção de conteúdo presencial são autênticos e criativos. O chão é o limite, uma analogia de um programa da TV Tupi chamado "O Céu é o Limite”, mais que um bordão de locutor, era um incentivo aos competidores. Por mais bravos fossem os animais nas montarias em Cutiano, a frase motivadora significava que ao cair, da terra não passava. A arte das Américas desfilava no palco nas noites de agosto do Recinto. A maior Festa Folclórica da América Latina, assim era conhecido o evento de Barretos na década de setenta. Neste período Laurindo Bernardes conquista o maior prêmio da história do rodeio, um fusca 0 km da WV do Brasil. Nenê Daher, membro original de Os Independentes, solteiro convicto, negociou e o presidente da empresa Wolfgang Sauer entregou. Nas bodas de prata do evento, a obra do compositor Bezerrinha inspirado na epopeia boiadeira gerou um vinil com canções inesquecíveis. Na capa do Disco foi impresso a arte do Cartaz vencedor promovido pelo Clube de Criação de S. Paulo. O trabalho do ilustrador inovou com traços modernos e cores intensas. Esta disputa entre os criativos da publicidade era coordenada pelos marqueteiros Elias Couto e Ambrósio Alves. Com a coragem de ousar fazer diferente, Os Independentes fazem a diferença. Sete décadas concentrados nas oportunidades e não nos problemas.  O sucesso vem veloz para quem aprende está lição com maior rapidez. "Mais elegância, Elegância quer dizer rapidez", já dizia o locutor Orestes de Ávila. Abraços Cavalares.