O combate municipal a fakes
O Diário - 16 de março de 2025

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A jornalista barretense confessou receber diariamente mensagens pela internet com “humor criativo”. Um cantor da cidade adora enviar recados animadoras toda manhã. Um acadêmico envia pela internet poemas e declamações. Outro barretense encaminha música gospel de sua autoria.
A diversidade cultural, intelectual e social tem características espetaculares, criadas a partir das redes sociais e uma avançada tecnologia. O que assusta muito é a disseminação de informações falsas nas plataformas digitais, indicando um imenso desafio para países e cidades. É o caso barretense.
Com a popularização das redes sociais e dos apps de mensagens na última década, o tom da conversa mudou, as imagens estão impressionantes e cresceu a apresentação da desinformação.
A União Europeia estabeleceu uma abordagem com duas leis complementares: o digital servisse act, que foca na moderação de conteúdo, transparência e responsabilidade das empresas, e o Digital Markers act, que atua no aspecto econômico, regulando a concentração de poder. As informações de Brasília indicam que o país vem avançando na discussão, com propostas em debate no Congresso Nacional, no governo federal e no Supremo Tribunal Federal.
Diante de uma rede global, de agilidade e mobilidade, dos acessos gerais e velozes, como pensar uma atuação municipal contra a desinformação, é uma necessidade educativa, pedagógica e cultural. Parece evidente que as gigantes de tecnologia resistem, mas a comunidade pode promover ações de comunicação cada vez mais fraternas, solidárias e humanas. O difícil que não pode soar como impossível.