Os casos de dengue em Barretos continuam avançando, inclusive com a necessidade de internação de pacientes de várias idades. No início da semana, por exemplo, oito pessoas estavam em tratamento na Santa Casa e outras cinco no Hospital São Jorge.

Os dados oficiais da Secretaria de Saúde apontam mais de 1,5 mil casos neste ano, além de outros 24 de chikungunya, doença também transmitida pelo mosquito Aedes aegypti.

Como não há vacina amplamente disponível para toda a população e o tratamento se limita ao alívio dos sintomas, a prevenção continua sendo a melhor estratégia para evitar surtos e epidemias.

É de conhecimento público que o combate à dengue depende do envolvimento da população na eliminação de criadouros do mosquito, bem como de ações efetivas do poder público.

É sempre importante salientar que medidas simples no dia a dia fazem a diferença para reduzir a proliferação do Aedes aegypti. Evitar o acúmulo de água parada em recipientes como pneus, garrafas, pratinhos de plantas e calhas entupidas, além de manter caixas d’água bem fechadas e piscinas devidamente tratadas, são atitudes fundamentais.

A conscientização é essencial, pois a dengue pode evoluir para formas graves e sobrecarregar o sistema de saúde. Assim, cada cidadão tem a responsabilidade de agir, garantindo um ambiente mais seguro e protegendo sua própria saúde e a da comunidade.

A adoção de políticas públicas eficazes, aliada à participação da sociedade, é indispensável para evitar epidemias e reduzir o impacto da dengue na saúde pública.