Osteoporose e fratura por fragilidade na população idosa
O Diário - 5 de abril de 2022
Osteoporose e fratura por fragilidade na população idosa
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A população idosa está crescendo no país e em decorrência disso, algumas doenças estão aumentando o número de casos. A osteoporose é uma das mais prevalentes e afeta cerca de 30% da população brasileira, principalmente as mulheres. Essa doença é causada pela redução progressiva da densidade óssea, tornando os ossos mais frágeis e susceptíveis às fraturas.
A complicação mais comum e temida da osteoporose é a fratura por fragilidade que impacta negativamente a qualidade de vida, sendo a principal causa de morbidade e mortalidade femininas no período da pós menopausa. Nessa situação os pacientes apresentam as fraturas no quadril, coluna e antebraço, ao sofrerem pequenos impactos, como quedas da própria altura, ou até mesmo de forma espontânea. Habitualmente, a osteoporose não causa sintomas e as dores na coluna acontecem apenas se houver fratura vertebral. O diagnóstico é feito através da avaliação clínica quando há fratura por pequenos impactos e através do exame de densitometria óssea.
A osteoporose tem como principais fatores de risco, pessoas com mais de 60 anos, menopausa precoce, tabagismo, uso crônico de corticoide e algumas doenças como a artrite reumatoide. Sabendo que a osteoporose acomete principalmente a população idosa, é preciso prevenir e tratar. A prevenção é feita adotando hábitos como tomar sol regulamente, alimentação saudável com ingestão de leite e laticínios e a prática de atividade física. É necessária atenção especial para o risco de quedas em domicílio, orientando os pacientes e familiares quanto ao uso de calçados e tapetes. O tratamento inclui avaliação da dieta e uso de medicamentos. Lembrando que todo tratamento deve ser prescrito e acompanhado por médico, após a realização de exames. Fraturas espontâneas não devem acontecer e merecem a avaliação.