Começo pelo nosso começo – como nos ensinou Ulysses Guimarães – os agentes públicos. Sem eles, não somos nada. Com eles, somos tudo.

A UVESP é o passado que não passou. Não passaram todas as nossas lutas, seja pela implantação do fundo de participação dos municípios, as eleições diretas, a capacitação e os seminários temáticos, seja pela luta liberal para que se firme o caminho pelo fundo de igualdade de direitos e possibilidades.

A nossa luta é toda um arquivo. Com alma municipalista, buscamos construir o futuro com a força daqueles que acreditam no desenvolvimento local como motor do progresso nacional. Esperamos que cada passo dado em nossos municípios impulsione a nação rumo a um futuro mais próspero e justo.

A vista do futuro que avança para nós nos faz voltar ao presente e ao passado, para neles buscar os instantes que nos ajudarão nesse amanhã de conquistas municipais, cuja luta desemboca no municipalismo.

Tudo isso para dizer uma palavra de cumprimento aos que assumem o Executivo e aos que assumem o Legislativo.

A vocês me dirijo e, se pudesse dar a todos uma sugestão, eu diria que o desenvolvimento social e econômico de cada município só se faz perfeito se o foco for a pessoa humana.

A UVESP está chegando aos 48 anos, a caminho dos 50, cuja luta é direcionada ao fortalecimento do município e a transformar as Câmaras Municipais em Poder Legislativo.

A nossa luta continua sempre pensando em colaborar com os gestores municipais. Para tanto, estamos organizando a nossa agenda 2025, que começa com reunião/palestra no Ministério Público quando os procuradores e o Procurador Geral irão se apresentar aos convidados, Prefeitos e Presidentes de Câmaras. O evento acontecerá em fevereiro.

Como a Reforma Tributária, mais uma vez, deixa os municípios à deriva, temos que olhar com muita atenção nas ações que ampliem o desenvolvimento municipal.

Tomamos a liberdade de sugerir a retomada de um programa de desburocratização integrando Estado e Município para abrir oportunidades de novas construções e novas empresas, sejam elas micro, médias ou grandes.

Acelerar o processo de privatização com a parceria público-privada como forma de diminuir as obrigações da Prefeitura, dividindo-as com empresas aptas a concorrer.

Que se crie e se induza à criação de políticas para as pessoas de terceira idade, seja quanto a ocupação em geral, seja quanto ao emprego, lazer e moradia, tornando o município em “Cidade Amiga da Longevidade”.

Finalmente, além das ações absolutas necessárias que os municípios requerem, dois importantes setores merecem atenção, cuja função social é integradora: turismo e cultura. O turismo é gerador de emprego e renda, passa por mais de 30 setores da economia, tem função social importante.  Enquanto a oferta de bens e serviços culturais, além de oferecer extraordinária diversidade de emprego, estimula a integração social e amplia a divulgação do município, juntamente com os pontos turísticos.

Atuando desde já sobre as ações que o presente exige, podemos garantir um futuro certo e longo, principalmente para as novas gerações.

Estamos prontos a dar nossa pequena participação fincada no conhecimento do municipalismo.