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A cegueira política na terra de Chico

luiz-antonio-monteiro - 9 de outubro de 2024

A cegueira política na terra de Chico

Luiz Antonio Monteiro é conselheiro do INBRAC e membro da ABC

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As eleições municipais permitem “abrir os olhos” dos barretenses, para observar com maior foco o sentimento popular, as tendências comunitárias e avançar na visão das utopias e desejos da cidade.

Há cegos ideológicos, que mergulhados em sua única e isolada verdade, entendem os resultados como “frustração”, lamentação partidária ou oportunidade perdida de avanço populista. Preconceito quase doentio, imaginam teses distantes da realidade social, econômica e cultural da vida barretense. Quando se trata de doença da alma, Freud explica, certamente.

Há cegos tecnológicos, que utilizaram as redes sociais para promoção de “guerrilhas” e fake News, num processo sempre difamatório e irresponsável. Não querer ver e guiar outros cegos para o abismo.

Há também os míopes que não conseguem ver longe. A eleição de Tiago José Costa Alves, que faz aniversário dia 1 de dezembro, completando 36 anos, é resultado de estratégia política. É preciso ver a ação de novas lideranças. A votação de 1.802 votos de Tiagão foi significativa e retrata um cenário e não uma miragem.

54.580 votos válidos, 26.374 votos para Odair Silva, 24.661 votos para Rafael Oliveira, 3.545 votos para Tatiane Muzetti, 3.498 votos nulos em 3.136 votos em branco. Mirar a abstenção de 29,12% implica em medir a “desconfiança” em políticos e na política. Dez vereadores atuais foram reeleitos. São 7 novos ocupantes de cadeiras parlamentares. Os números permitem “abrir” os olhos dos intolerantes, dos irresponsáveis e dos inconsequentes, descobrir a “bela tela” que o pleito revela da cidade de Chico Barreto.

Luiz Antônio Monteiro é conselheiro do Inbrac