Os Independentes têm um compromisso enorme com o rodeio brasileiro. O berço da modalidade no país exige também que tenha criatividade, agilidade e competitividade. Ser campeão do rodeio barretense significa “fama e prêmio”, reconhecimento e prestígio. Por isto mesmo, não basta dizer que “é a regra” para justificar que o campeão leve o título com uma montaria medíocre, porque acumulou pontos em apresentações medianas, sem queda.

A final do rodeio barretense precisa ser “valorizada, disputada e envolvente”. Em Rio Preto, a decisão 2024 foi entre Heitor Santos Ferreira e Assyrio José Dias. Confronto direto. O paranaense parou em Magneto e obteve 84,50 pontos. O goiano – que caiu na primeira rodada – ficou 8 segundos em Extrapolar de Paulo Emílio – recebeu 88,75 pontos e venceu o rodeio em touro.

A PBR Brasil programou a final nacional 2024 para o período de 15 a 18 de agosto no Parque de Os Independentes. Em Minas, na semana passada, Álvaro Ariel acumulou 347,5 pontos e superou Alison Aguiar com 347 pontos. A PBR Brasil agendou provas em São Gotardo, Catalão, Alfenas e Indaiatuba antes do rodeio final em Barretos.  Carlos André de Oliveira, Anderson de Oliveira, Andrei Scoparo, Emerson Lopes e Yar Victor Cunha são os destaques do atual ranking e buscam o título na festa barretense. Jean Fernandes venceu a PBR-Brasil do ano passado na arena de Os Independentes.

O rodeio será sempre um esporte radical, com exigências amplas e montarias imprevisíveis, envolvendo a índole do touro, a impossibilidade de prevê as reações do animal e a performance do competidor. Pode apostar, mas bicho não faz acordo. Pode acreditar, tem gente que torce pelo peão e tem gente que torce para o touro. O rodeio é incrível.