O cardeal arcebispo dom Paulo Evaristo Arns registrou na Rede Vida de Televisão uma palavra sobre o procedimento cristão nas eleições gerais. O jornalista Paulo Junior recordou a expressão do inesquecível cardeal, destacando no Jornal da Vida:

- Cada eleição há no mínimo um menor pior. Então, se houver o péssimo e o ruim, votarei no ruim. Mas pode haver o bom e o melhor. Ai, votarei no melhor.

A sabedoria humana – alimentada pela graça do Espírito Santo para uma postura sempre de defesa dos direitos humanos e da vida – colocada na feliz expressão orientadora vale para hoje e para os barretenses em especial.

O exercício exige sair do comodismo, da indiferença, da postura egoísta, para iniciar um exame profundo dos seus valores, conceitos e vontades. Especialmente para o parlamento municipal, com 17 cadeiras em disputa e um sistema de proporcionalidade envolvendo partidos, coligações e votos.

O objetivo da 21ª Zona Eleitoral é proporcionar uma votação tranquila, organizada, segura e confiável aos 86.367 eleitoras e eleitores, em diferentes seções instaladas no município, com urnas eletrônicas preparadas para o pleito.

Com o legislativo oferece 17 cadeiras e são 265 postulantes, a proporcionalidade é de 15,58 concorrentes para cada vaga. Um vestibular bem apertado para ocupar o cargo na edilidade. Justamente onde a “orientação do cardeal” vai operar. A relação de candidatos pode até conter “candidato ruim e péssimo”, porém abriga gente “boa e ótima”, aguardando somente o “discernimento” democrático de cada eleitor.

Vale  acrescentar que o “critério de bom e melhor” é de “foro íntimo, pessoal e intransferível”. O eleitor barretense é qualificado para esta análise.