Uma passagem do evangelho conta a expressão de Jesus, afirmando que “não pensem que eu vim trazer paz ao mundo. Não vim trazer a paz, mas a espada”. Uma cidade em período de dinâmica festiva, de movimentação intensa de turistas, visitantes, parentes e amigos, sente uma transformação em todas as áreas econômicas, no transporte e na segurança.

Mesmo neste período de turbulências locais e tensões nacionais e internacionais, a procura da paz do Senhor prossegue firme na comunidade, apesar das mudanças provocadas pelo período festivo de shows, montarias e provas. A paz exaltada no texto de Mateus trata do sentido da conversão, cultivando a fé e a esperança, fomentando o amor na luta cotidiana. A palavra do Senhor amplia o entendimento da expressão “Paz e Bem” como caminho de vida. São Francisco de Assis ensinou, a partir de Jesus, que o anúncio da Paz passa pelo testemunho de amor e bondade, que abre os corações para Deus, que é o Bem, o Sumo Bem.

A saudação “Paz e bem” se apresenta como um itinerário de vida humana, uma forma de viver o Evangelho. Assim, dizer Paz e Bem implica em combater o bom combate, promover a justiça, superar o medo de servir a Deus, acreditar na providência misericordiosa divina. Mesmo diante das provocações, insinuações e acusações.

Paz não é indiferença, incerteza e intimidação para ficar alienado.  Bem não é acumulação, poder somado, valor monetário. Conversão é paz. Entendimento é paz. Paciência é paz. O Bem é sempre Deus.

O exemplo prático para entendimento do desejo de Paz e Bem lembra outro relato determinante de Jesus: Seja, porém, o vosso falar: Sim, sim; Não, não.