Uma deliberação de fé, de esperança e amor. Dom Pedro Luís Stringhini anunciou a decisão da diocese paulista de Mogi das Cruzes de acolher o padre goiano Robson de Oliveira. O sacerdote cumpriu ordem de silêncio imposto pelos redentoristas, sua congregação religiosa, desde 2020. A decisão judicial inocentou o padre das ações envolvendo a Associação Filhos do Pai Eterno. A Santa Sé também arquivou o caso.

Assim, o padre Robson deixa Trindade para ser acolhido em trabalho pastoral na diocese paulista de Mogi das Cruzes. A missa de apresentação será realizada no dia 13 de agosto, às 11 horas, na Catedral Metropolitana. A Rede Vida vai acompanhar a santa missa em que o padre Robson passa a integrar o clero diocesano de Mogi das Cruzes. A acolhida do bispo abre possibilidade de o padre Robson de Oliveira retomar as celebrações da santa missa com transmissão do Canal da Família. Tudo depende das tarefas e encargos, pastorais e paróquias, missões e obrigações que vai assumir na diocese de Mogi das Cruzes.

Padre Robson de Oliveira nasceu em Trindade em 26 de abril de 1974. Faz 50 anos em 2024. A ordenação sacerdotal foi realizada dia 19 de dezembro de 1998, em Trindade. Há 3 anos, no dia 21 de agosto de 2020, o Ministério Público de Goiás deflagrou a Operação Vendilhões. Depois de um martírio de quase 3 anos, o padre foi absolvido e está retomando suas atividades eclesiais.

Há uma frase do Papa Francisco oportuna para o atual momento. “Nenhum de nós é cristão por acaso. Todos fomos chamados pelo nosso nome”, disse, questionando: “fomos chamados, por quê? Porque amados. Fomos chamados, porque somos amados. Aos olhos de Deus, somos filhos preciosos, que Ele cada dia chama para abraçar, para encorajar; para fazer de cada um de nós uma obra-prima única, original”.

A volta do padre Robson de Oliveira permite aprofundar a reflexão. “Não se é cristão por acaso”.

Luiz Antônio Monteiro é membro do conselho do Inbrac.