Há sentimento municipal, nacional e global quanto ao fim da pandemia. Não existe mais nenhum apelo para o "fique em casa". Até mesmo o uso permanente da máscara facial tem sido "flexibilizado", com acesso a restaurantes e bares. Em algumas zonas, até mesmo encontrar "álcool gel" tem sido exercício de persistência. Melhor carregar o seu próprio.Se há uma "vontade imensa" de ver a pandemia encerrada por "decreto", existe igualmente casos confirmados da doença.

A vacina gerou certa acomodação, reduziu as taxas de internação em Barretos, provocou alívio e esperança. É preciso, observar, entretanto, que casos graves seguem acontecendo. O cardeal emérito de Brasília, dom José Freire Falcão, foi internado na capital federal, falecendo em virtude do agravamento do quadro causado pelo coronavírus.  Necessário lembrar ainda a lista de ministros e políticos que testaram positivo para a enfermidade.

A pandemia "acabou" na vontade, mas "não terminou" na realidade. O caso é ainda mais delicado porque as próprias autoridades perderam o senso de distanciamento, sendo a gestão pública a promover extensas filas com aglutinação.

O barretense ainda deve cuidar, proteger e seguir medidas preventivas. Mesmo com os índices reduzidos, pouco se pode garantir de verdadeiros e imutáveis em relação a covid-19. Até mesmo a quantidade de doses de uma vacina já aplicadas gera dúvidas. Mais ainda:  pesquisas de causa e efeito, imunidades e variantes, condições sociais e nutrição, quais os fatores de queda ou aumento da demanda por leitos e vagas estão abertas e são necessárias. Hoje, a pandemia acabou com a paciência, mas não terminou de gerar danos, preocupações e doentes.