Alterações climáticas afetam o agronegócio brasileiro
O Diário - 13 de janeiro de 2024
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Mega desafiador será 2024. Não é distopia é realidade! Será uma mega montanha russa, para o produtor rural brasileiro, o ano de 2024! Os planejamentos terão de ser refeitos e o crédito de melhor taxa e o seguro agrícola nunca foi tão importante para o agro. 2023 foi o ano mais quente já registrado no planeta. O acumulado de 2023 até novembro, a temperatura média global em 2023 foi a mais alta já registrada: 1,46°C acima da média pré-industrial. 2024, com as condições climáticas instáveis, período de chuvas irregulares e chuvas atrasadas. Temperaturas altas e com recordes. Vários plantios atrasados. Quebra de produção anunciada! A CONAB (Companhia Nacional de Abastecimento) anunciou que a produção brasileira de grãos deve chegar a 306,4 milhões de toneladas. O 4º levantamento para a safra 2023/24 traz uma nova redução na estimativa de colheita no atual ciclo. Se confirmado, o volume representa uma queda de 13,5 milhões de toneladas ao obtido em 2022/23. Principal cultura no Brasil, a soja terá produção de 155,3 milhões de toneladas. O resultado representa uma quebra de 4,2% na expectativa. Milho a produção total está estimada em 117,6 milhões de toneladas, redução de 10,9% em relação ao ciclo anterior. Soja e milho são também usadas para as rações e complementos, na produção da pecuária de corte sustentável. Lembrando que o Estado de São Paulo tem também a produção da cana-de-açúcar, seringueira, hortifruti, frutas. Um mix muito variado. Mega oremos a Deus para chover. Água é vida e produtividade! Sem chuva, sem água não há produção agrícola sustentável. Em suas boas práticas no dia a dia, tenha ações sustentáveis, economize água! Nosso dia a dia vai ficar para as futuras gerações.
Chris Morais (Engenheira Civil; Produtora Rural Sustentável; Presidente da Câmara da Carne Bovina na Secretaria da Agricultura do Estado de São Paulo e integra 10 conselhos de entidades do Agro a nível Brasil)