A campanha eleitoral municipal nunca deve ser “morna”, porque envolve o cidadão, a comunidade e o candidato. Toda campanha “morna” significa falta de participação, aprofundamento dos temas palpitantes e ausência de paixão na disputa política.

A campanha municipal barretense vem carregada de “apelo” político, especialmente com a decisão judicial da 21ª Zona de negar registro da candidatura de Emanoel Carvalho, por ferir a lei da Ficha Limpa. Para não repetir a “trama” arquitetada no pleito anterior pelo MDB, o ex-prefeito desistiu do recurso para o Tribunal Regional Eleitoral, em São Paulo. Sem o calvário do impasse jurídico, a campanha municipal ganha nova diretriz, ampliando o marketing eleitoral dos candidatos à sucessão de Paula Lemos.

Uma campanha fria foi definitivamente afastada no contexto político barretense com a decisão da atual prefeita de não disputar a reeleição. Em seguida, passou a “morna” com a deliberação da justiça eleitoral. Agora, os candidatos precisam colocar de maneira objetiva, direta e decisiva as propostas de governo, as alianças para viabilização dos planos de governo e assegurar condições de cumprimento dos ideais de crescimento econômico e desenvolvimento social.

A propaganda eleitoral nas emissoras de rádio e TV está confusa, imprecisa e insonsa. Isto faz o eleitor barretense buscar informações sobre os candidatos ao executivo e ao legislativo de maneira mais direta e objetiva. O exercício da cidadania democrática implica em entender o novo cenário político, discernir sobre os valores éticos e conceitos de perspectivas de futuro. Como sempre, o voto é resultado do ritmo da campanha eleitoral e os sinais indicativos do eleitorado barretense. Nada de comodismo.