Candidatos do MBL disputam eleição e pretendem renunciar privilégios
Adelaide Lavanini - 25 de agosto de 2022
IMPRENSA: Cristiano Beraldo e Guto Zacarias visitaram o Grupo Monteiro de Barros
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Os candidatos do União Brasil, Guto Zacarias (estadual) e Cristiano Beraldo (federal), visitaram o Grupo Monteiro de Barros. Eles representam o MBL (Movimento Brasil Livre) e defendem bandeiras como menos cargos e gastos nos gabinetes, renúncia à privilégios políticos, liberdades de expressão e outras pautas liberais. Guto Zacarias participou voluntariamente das campanhas de Arthur do Val e Kim Kataguiri. “Temos blocos de propostas para os setores de saúde, economia, segurança pública, educação, renúncia ao auxílio moradia, carro oficial e um mandato extremamente republicano”, disse.
O candidato disputa sua primeira eleição e manifestou opinião contrária às cotas raciais. “É um assunto polêmico e que não deveria ser, as cotas raciais deveriam ser reflexo das boas políticas públicas e baseadas em evidências da razão e não da emoção”, afirmou. Para Guto, a “solução moderna da cota racial” acirra ainda mais os conflitos, privilegia os negros ricos e atrapalha os negros pobres. Guto Zacarias acredita na força do MBL nas redes sociais, mas defende a importância de ouvir a população nas ruas. “Se for para ser igual a todos não precisa rodar o Estado, acordar cedo para visitar a população, gravar vídeos, ser atacado e cancelado”, comentou. Em 2016 o MBL elegeu um vereador no Brasil; um deputado federal e um estadual em 2018 e três vereadores na cidade de São Paulo em 2020.
FEDERAL: Cristiano Beraldo aceitou o convite para disputar vaga na Câmara Federal após iniciar a corrida eleitoral como candidato a estadual. “Minhas pautas sempre foram muito ligadas às questões federais e que têm repercussão em Brasília como infraestrutura, economia e estratégias para o etanol”, disse. Segundo ele, o objetivo do MBL é somar forças na Câmara Federal com Kim Kataguiri que disputa a reeleição. “Nossa luta é contra as regalias do poder público, políticas para sistema carcerário que realmente ressocialize, revisão da questão trabalhista, defesa da liberdade de expressão e reajuste da tabela SUS”, ponderou.
Para Cristiano, não é justo que pessoas que não têm condições de ter um veículo, por exemplo, pague carro e motorista para quem se dispôs a trabalhar para o povo. “Se são deputados ou magistrados estão ali com a missão de melhorar a sociedade através da prestação de serviços e não devem usufruir disso para terem benefícios e regalias”, finalizou.
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