O câncer de próstata é o segundo tumor mais comum entre os homens no Brasil, e a segunda maior causa de morte em homens adultos, ficando atrás apenas do câncer de pulmão. Pensando nisso, é extremamente importante que essa doença seja sempre investigada e acompanhada, pois quanto mais tarde for diagnosticada, pior seu prognóstico, ou seja, mais difícil é o tratamento e menores são as chances de cura, ao passo que, quando diagnosticada precocemente, costuma ter bom prognóstico, sendo na grande maioria das vezes, curável. No entanto, sabe-se que atualmente a procura por urologistas não é tão grande quanto deveria ser. Existe um tabu em relação à procura por essa categoria de médicos, geralmente por receio dos pacientes ou por conceitos errôneos (preconceitos) que as pessoas têm em relação à busca pelo urologista. Entretanto, é importante entender que, como a maioria dos tumores, o câncer de próstata geralmente inicia-se pequeno e bem localizado, mas com o passar do tempo, tende a se desenvolver, crescendo em tamanho e se disseminando para outros locais; por isso a urgência em ser diagnosticado o quanto antes, evitando sua evolução, garantindo uma chance de cura bem maior. Além disso, como esse tumor surge discretamente, também não costuma contar com sintomas no início da doença, o que não levanta uma suspeita de câncer inicialmente – justificando a importância de fazer seguimento com urologista e exames de acompanhamento; caso contrário, tende a ser descoberto apenas em estágios avançados da doença, com maior dificuldade de cura. Assim, a recomendação para homens é iniciar consultas regulares com urologista a partir dos 50 anos de idade para a população geral, ou a partir dos 45 anos caso haja fatores de risco, como histórico familiar de parentes próximos com câncer de próstata, ou sintomas urinários associados. É essencial que essa recomendação seja seguida, e que os homens procurem o urologista na idade indicada, quebrando o tabu da sociedade perante essa especialidade, e diagnosticando o câncer de próstata mais precocemente, aumentando, assim, a chance de cura.