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Delegada confirma prosseguimento de investigações em caso de prostituição infantojuvenil

luis.nascimento - 27 de junho de 2022

Denise

Delegada Denise Vichiato Polizelli Paro que está na coordenação da campanha

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Seis pessoas foram presas e seis vítimas foram identificadas  

A delegada Denise Vichiato Polizelli Paro, titular de DDM (Delegacia de Defesa da Mulher), confirmou o prosseguimento das investigações, que apuram crimes praticados por envolvidos com uma rede de prostituição infantojuvenil, desmantelada durante o final de semana pela Polícia Civil em Barretos. 

O trabalho de investigação da DDM,  apurou a participação e deteve seis suspeitos, sendo quatro homens e duas mulheres e identificou seis vítimas, meninas entre 11 e 16 anos.

 O início das investigações, ocorreu a cerca de 1 mês, após uma denúncia feita ao Conselho Tutelar.

“ Recebemos uma denúncia anônima, que veio pelo Conselho Tutelar, e a partir disso, nós estamos trabalhando as fontes, as informações, até que conseguimos levantar a existência de um esquema para aliciamento de criança e adolescentes para a prática da prostituição. Nós apuramos a existência de um esquema para a realização de festas, onde essas meninas ingeriam substâncias que elas não sabem denominar, mas elas ficavam grogues. Era fornecido álcool, maconha e depois disso, elas também recebiam alimentação na casa.  São meninas de bastante vulnerabilidade social, então o fato de você oferecer banho e alimentação faz com que elas, sejam presas fáceis dentro da situação que elas estão vivendo. Depois disso, ocorria prática sexuais as quais não havia consentimento conforme elas relatam. Até agora nós temos seis presos e seis vítimas identificadas”, confirmou a delegada Denise.

Ela ressaltou que existem outros envolvidos, tanto autores como vítimas para serem identificados, e que ainda não há informação exata do tempo que esses crimes vinham acontecendo. “ Tem outros ainda para serem identificados, tanto autores como vítimas. Nós ainda não temos a informação exata, sobre a quanto tempo isso vinha acontecendo, mas temos pelo menos o tempo da denúncia que é cerca de 1 mês”, informou.

A delegada confirmou que a prisão temporária dos suspeitos foi decretada para facilitar e viabilizar as investigações,  que prosseguem para ouvir outras possíveis vítimas e identificar outros autores. “ É uma prisão temporária que é decretada para facilitar e viabilizar as investigações, então eles ficam presos por 30 dias, porque são crimes considerados hediondos. Agora as investigações prosseguem a fim de ouvir outras possíveis vítimas, que estão na nossa listagem e também para identificar outros autores”, concluiu.

Os autores podem ser indiciados nos crimes de estupro de vulnerável, favorecimento a prostituição e associação criminosa.

Durante o final de semana, foram detidas duas mulheres de 45 e 20 anos, mãe e filha, que seriam responsáveis por aliciar as meninas através de redes sociais e aplicativos de mensagens. Um empresário de 61 anos, proprietário da chácara no bairro Monte Alegre, onde eram realizados os encontros e outros três homens, dois de 54 e um de 52 anos suspeitos de participarem dos programas sexuais.

https://youtu.be/RH33oVFkfvw
Delegada Denise confirma prosseguimento de investigações