(Por: Diácono Lombardi)

Em todos os tempos, de uma forma ou de outra, Deus sempre procurou entrar em contato com toda a humanidade (Hebreus 1,1-6), até que enviou o seu próprio Filho, o Logos, o Verbo, a Palavra do Pai que é semeada continuamente, todos os dias, na totalidade do nosso habitat, o planeta Terra, há milênios. O destino dessa Santa Semente, que é boa, que é plena de vida, é o coração de cada pessoa.

Mas o próprio Jesus reconhece – Mateus 13,1-9) – que três quartos da Semente se perdem, devido a corações pedregosos, ou cheios de espinhos, ou eliminada por tantos preconceitos e ideologias disseminadas por corvos e demais predadores. Só uma parte cai em corações tementes a Deus, onde, por graça, germinam, crescem e chegam a dar frutos.

Sempre lastimamos tanta gente insensível, que passa pela vida, tão curta, tão breve, sem perceber o seu sentido. O dom da vida é tão sublime, uma oportunidade que Deus nos dá uma única vez para que obtenhamos a plena felicidade de uma eternidade feliz, mas tão feliz que nem conseguimos imaginar (1Coríntios 2,9), e tantos milhões de pessoas a desdenham e se perdem para sempre.

Apesar de tudo, a fé e a esperança, que nos movem rumo à prática da caridade misericordiosa, devem por graça nos encorajar na perseverança do testemunho contínuo e diário, pedindo a Deus, por intercessão da santíssima Virgem e de todos os santos e santas, a conversão dos pecadores, de todos os que ainda se encontram de costas para nosso Deus, e percebam, enquanto é tempo, que Ele não quer que ninguém se perca.