Eleição serve para despertar cidadania
O Diário - 27 de setembro de 2024
Eleição serve para despertar cidadania
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Toda campanha eleitoral para o executivo proporciona ao cidadão descortinar as prioridades municipais, identificando seus problemas e opções, potenciais e dificuldades, tanto no campo econômico como social, na área cultural e estrutural, no diagnóstico de serviços e empresas. Cidadão é – por definição – aquele que é da cidade.
Os candidatos tratam de oferecer soluções para as diversas temáticas, inclusive de transporte e de abastecimento, de atendimento na saúde e aprimoramento na educação. Parece até que são mestres em política e administração, gestão de pessoas e criatividade, lideranças tarimbadas e consolidadas. Entretanto, há diferenças significativas de bens, de renda e formação. Um candidato tem 1,7 milhão em bens, outro 621 mil e tem postulante com 5,5 mil de bens declarados. Há diferenças de vivências eleitorais e participações em pleitos. Tem candidato com 6 eleições disputadas, outro com duas e um com nenhuma vivência de campanha.
- Todo eleitor tem consciência de que o candidato não é mágico, um salvador da cidade, um pagador de promessas.
A maior exigência é não se deixar cair no “conto do vigário”, levando gato por lebre, abrindo mão da própria capacidade de sonhar, imaginar e conhecer. A campanha eleitoral vale mais para o cidadão descobrir “vantagens e desvantagens” de sua comunidade do que adivinhar “os segredos e magias” do crescimento econômico e o desenvolvimento social.
O atual processo eleitoral barretense deixa claro que há diferenças entre “político profissional” e “político vocacionado”. O peso maior – contudo – está na habilidade de o eleitor ser prevenido, precavido e perspicaz, autêntico cidadão pleno.