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Escoteiros do RS participam do Jamboree após tragédia no estado

Roberto José - 16 de julho de 2024

A cidade de Barretos está sediando até sexta (19), o Jamboree do Centenário Escoteiro do Brasil no Parque do Peão. O encontro promovido pela União dos Escoteiros do Brasil tem a participação de 6 mil escoteiros de diversos estados do Brasil, além de escoteiros vindos de Portugal e Hong King.

Escoteiros durante preparação de almoço no Parque Foto – Tininho Júnior

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Tropa gaúcha enfrentou 29 horas de viagem para chegar a Barretos

A cidade de Barretos sedia até sexta (19), o Jamboree do Centenário Escoteiro do Brasil no Parque do Peão. O encontro promovido pela União dos Escoteiros do Brasil tem a participação de 6 mil jovens de diversos estados do Brasil, além de escoteiros vindos de Portugal e Hong King. Os inscritos têm faixa etária entre 11 a 17 anos e estão acampados em barracas na área de camping do Parque do Peão.
Uma das tropas é a Caatinga 507, formada por 40 escoteiros gaúchos dos grupos 19 de Julho de Sapiranga-RS nº 190, Paranhana de Três Coroas-RS nº 146, Itapuã de Pelotas-RS nº 98 e Werner Saenger – Campo Bom-RS nº 128. No camping, próximo à hípica do Parque do Peão, estão alojados com as suas barracas e realizam diversas atividades, entre elas, o próprio almoço, que ontem teve massa ao molho no almoço e arroz carreteiro no jantar. A chefe Maitê Martins que é do Grupo Paranhana, de Três Coroas-RS, e está coordenando os jovens no acampamento no Parque do Peão, disse que os escoteiros saíram do frio do Rio Grande do Sul para enfrentar o forte calor de Barretos. “A gente saiu de lá reclamando do frio e aqui estamos reclamando do calor e do clima que é muito seco. Aqui é integração, são quatro grupos de escoteiros que nunca haviam se encontrado antes”, afirmou.
CHUVAS: Após mais de 2 meses da tragédia ocorrida, que atingiu diversas cidades do estado, entre elas, a cidade de Três Coroas-RS. A chefe Maitê disse que 91% da cidade foi toda atingida. “Eu tenho sênior que ficaram com as casas submersas até o teto, ficaram esperando socorro por 5 horas e vieram mesmo assim para o Jamboore. Eu fico emocionada, porque a gente perdeu tudo e estamos aqui firme e forte”, afirmou Maitê.
A chefe lembrou também que vários grupos escoteiros foram auxiliá-los e após os dois meses, ainda existe um cenário de destruição. “Foi pensado em desistir de vir a Barretos até o Jamboore, mas os pais mesmo diante das dificuldades, acharam por bem eles virem, para a sua autoestima”, disse a chefe.