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Ex-presidentes do BEC avaliam rebaixamento do clube

Roberto José - 20 de março de 2023

A queda do Barretos Esporte Clube para a Segunda Divisão ou possivelmente Série A-4 do Campeonato Paulista de 2024, dependendo de definição da Federação Paulista de Futebol, foi analisada por ex-presidentes da equipe ouvidos pela nossa reportagem.

Os ex-presidentes José Maria, Roberval Moraes, Luiz Marreta e o atual Júlio Samara (Foto – Tininho Júnior)

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A queda do Barretos Esporte Clube para a Segunda Divisão ou possivelmente Série A-4 do Campeonato Paulista de 2024, dependendo de definição da Federação Paulista de Futebol, foi analisada por ex-presidentes da equipe ouvidos pela nossa reportagem. Mesmo somando 16 pontos, o BEC caiu de divisão, por ter perdido no critério de vitórias para a equipe do Sertãozinho.

Para o ex-presidente do clube, advogado José Maria dos Santos, a falta de apoio político e empresarial contribuiu muito para a queda da equipe nesta temporada. “A diretoria ficou sozinha, correndo atrás de recursos com o chapéu na mão, sem ter o respaldo da cidade. A questão financeira pesou na contratação dos atletas, formando uma equipe de menor qualidade técnica”, afirmou José Maria, que lembrou ainda que o clube só tinha disponível 50% da cota liberada pela FPF em virtude de bloqueios judiciais para pagamento de dívidas trabalhistas de anos anteriores.  

Já Roberval Moraes da Silva, ex-presidente do BEC, afirmou que o clube necessita ter o apoio do seu 12º jogador e que a família barretense precisa voltar ao estádio para apoiar o clube. “Tenho certeza de que o secretário de esportes Toni Carvalho junto com a prefeita Paula Lemos vão fazer um esforço diferenciado para a equipe voltar à Série A-3. A cidade já se destacou como sede da Copa São Paulo. Tudo o que vem para o esporte é válido e Barretos não pode ficar atrás. Precisa se adequar, para que o BEC volte com força máxima e força total”, opinou Roberval.

O empresário Luiz Carlos Marreta, que também esteve na direção do clube, considerou como lamentável a queda do BEC para a Segunda Divisão.  “Acredito que se não fizer uma estrutura boa de base até o profissional, a tendência é o clube deixar de existir. Atualmente, o BEC forma equipe por 3 meses, o que não atrai os patrocinadores, onde o presidente acaba tendo que colocar dinheiro do bolso. Se não surgir alguém disposto a se dedicar ao clube, a tendência é o Barretos deixar de existir”, afirmou Marreta.

O atual presidente do clube, advogado Júlio Samara, afirmou que a diretoria vai se reunir nesta semana para definir o futuro do clube, após o rebaixamento na competição. Ao ser perguntado sobre a sua permanência no cargo, afirmou que pretende avaliar. “Da forma que vem sendo tocado hoje não continuo. Sem suporte financeiro não dá e a tendência é clube empresa”, afirmou.