Faculdade de Medicina consolida excelência no ensino e projeta futuro
O Diário - 28 de maio de 2024
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FACISB preza pelo envolvimento da comunidade em ações e parcerias
A Faculdade de Ciências da Saúde de Barretos FACISB completa 12 anos de atuação formando médicos com a filosofia da humanização. Neste período, a unidade consolida a excelência no ensino e projeta o futuro, sempre com o envolvimento da comunidade local em ações e parcerias. O diretor administrativo, Antenor Morais Prata, comenta que a faculdade retrata o sonho do seu avô Paulo Prata com os mesmos princípios da Fundação Pio XII. “A cidade mudou muito nesses 12 anos e os ganhos não foram somente para faculdade, hospitais e alunos”, disse.
Neste sentido, Antenor destaca a importância de os graduandos estarem inseridos na realidade da população em atendimento nos hospitais e postinhos. “Os alunos são supervisionados pelo médico preceptor que é diferenciado e observa todos os atendimentos”, disse. A concretização da FACISB também trouxe para Santa Casa as residências médicas em várias áreas de especialização.
Antenor reforça que os médicos formados pela FACISB são absorvidos pelo próprio município. “Ele conhece os cenários e ambientes de saúde, sabe a realidade e tem a filosofia da humanização”, comentou. “A comunidade ganha todos os anos profissionais bem formados e com ética”, acrescentou.
Prioridades e parcerias
A Faculdade de Medicina prioriza parcerias para melhorar o ambiente de saúde do SUS. Para isso, colaborou com a reforma do Pronto-Socorro da Santa Casa, investiu em postinhos e mantém programas de apoio às pessoas em situação de rua e indígenas. Outros pontos são a geração de impostos para o município e ambulatório específico para que o paciente da Santa Casa continue assistido em todo seu histórico.
O diretor administrativo cita a economia aquecida de estabelecimentos próximos à faculdade e valores agregados em imóveis. “Toda Barretos ganha e temos orgulho de compartilhar esses 12 anos de uma faculdade referência e com alunos formados acima da média de outras instituições”, comentou Antenor. Os próximos passos incluem construção de hospital simulado, aprimorar parcerias e participação em congressos de educação médica.
Excelência no ensino
O coordenador do curso de Medicina, Gustavo Frezza, considera que a estrutura da faculdade e corpo docente chamam atenção dos alunos, além da possibilidade de serem inseridos, ainda na graduação, em ambientes como Unidades Básicas de Saúde, Estratégia da Família, AME, Hospital Estadual de Bebedouro, Fundação Pio XII e Santa Casa. Para o coordenador, é grande o desafio de formar profissionais humanizados, mas desde o vestibular esse critério é priorizado.
Os quatro primeiros anos da faculdade são de muito estudo em período integral. Apenas após esse período os alunos vão para o internato médico em que passam dois anos realizando atividades de treinamento em serviço. Após os seis anos de faculdade, os estudantes se formam e estão prontos para trabalhar como médicos generalistas.
A maioria deles presta processos seletivos para entrar em um programa de residência e realizar sua especialização, fase que pode durar mais 2 a 6 anos. “Durante todo esse período de treinamento, os internos e os residentes são supervisionados por médicos especialistas”, disse o coordenador. No total são 580 alunos, 62 docentes e 115 funcionários.
Formação dos alunos
Segundo o coordenador, após o 6º ano o aluno tem o CRM e pode atuar como médico generalista. Para ser residente, passa por avaliações, mas estão sempre supervisionados pelo médico preceptor. “Temos recebido retornos positivos da população sobre o atendimento de nossos ex-alunos que fazem ótimo trabalho nas unidades de saúde”, comentou Gustavo.
Contribuição com a comunidade
Os alunos da FACISB desenvolvem atividades com instituições parceiras e em escolas onde são abordados temas como higiene, atendimento inicial pré-hospitalar, prevenção às doenças e suporte básico de vida. Outras atividades envolvem impacto social, pessoas com deficiência e solidariedade como arrecadação de itens para vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul. “São atividades importantes que trazem contribuições para comunidade, para os alunos e o município”, finalizou Gustavo.