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Felicidade – uma questão de querer e aprender

O Diário - 14 de fevereiro de 2025

Felicidade – uma questão de querer e aprender

Rosa Carneiro é empresária e presidente da Academia Barretense de Cultura 

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Você pode ter defeitos, viver ansioso e por vezes ficar irritado, mas não se esqueça de que sua vida é a maior empresa do mundo. Só você pode evitar que ela vá a falência. E a meta principal dessa empresa é a felicidade, portanto há que se lutar por ela.
Ser feliz não é ter um céu sem tempestades, caminhos sem acidentes, trabalhos sem fadigas e relacionamentos sem decepções.
Ser feliz é encontrar força no perdão, esperança nas batalhas, segurança no palco do mundo e amor nos desencontros. Não é apenas comemorar o sucesso, mas aprender lições nos fracassos. Não é  apenas ter júbilo nos aplausos, mas encontrar alegria no anonimato.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver, apesar de todos os desafios, incompreensões e complicados períodos de crise.
Ser feliz não é uma fatalidade do destino, mas uma conquista de quem sabe viajar  para dentro de seu próprio ser, é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar o autor da própria história.
Ser feliz é atravessar desertos sozinho e mesmo assim, encontrar um oásis no íntimo da alma.
Ser feliz é agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida e não temer os próprios sentimentos. Ser feliz é saber falar de si mesmo e ter coragem de ouvir um “não” com segurança para receber uma crítica não favorável.
Ser feliz é beijar os filhos, curtir os pais e desfrutar de bons momentos com os amigos, mesmo que venha deles motivos para possível mágoa.
Ser feliz é ter maturidade para admitir “eu errei” e ter ousadia para um pedido de desculpas com a sensibilidade para expressar! “Eu preciso de você”, mais ainda, a capacidade para um “eu te amo”.
Que nos seus invernos, você seja amigo da sabedoria e quando errar o caminho, recomece tudo de novo e de novo quantas vezes precisar. E assim, será cada vez mais apaixonado pela vida e descobrirá que ser feliz não é ter uma vida perfeita, mas usar as lágrimas para irrigar a tolerância. Usar as perdas para refinar a paciência e as falhas para esculpir a serenidade, usar a dor para lapidar o prazer e os obstáculos para abrir as janelas da inteligência.
É difícil? Sim! Mesmo assim, ainda é o melhor e mais certeiro caminho para a felicidade.
Seja feliz!