Festa Junina
O Diário - 7 de junho de 2024
Rosa Carneiro é empresária, escritora e presidente da Academia Barretense de Cultura
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A cada dia, em uma velocidade jamais pensada, conseguimos aprender e reaprender mais. Adquirimos o conhecimento no simples alcance de nossos dedos com muita rapidez. A vida se tornou mais fácil, mais ágil.
Queremos uma titulação como se com ela, fôssemos nos tornar em outra pessoa, e assim, entendemos equivocadamente que a felicidade é atribuída ao bem material: ledo engano! Na mesma hora em uma necessidade de leveza e uma nostalgia de um pouco de simplicidade, optamos por vestir um jeans remendado, uma camisa quadriculada, chapéu de palha, botina nos pés, dentes pintados de preto e copo na mão.
Em nossa vida urbana e pseudo perfeita, transportamo-nos ao modo de vida singela e rústica do campo.
Tornamo-nos um caipira da roça e vibramos com uma colorida e enfeitada festa junina.
Na imitação o roceiro, segue o homem urbano a se divertir na celebração dos nossos santos juninos, rindo e rodando em uma quadrilha bem cantada e animada:
- Olha a Chuva! Olha a cobra! É mentira!
Em meio às brincadeiras, lá vem os noivos em típica e original coreografia, felizes, acompanhados pelos casais da cidade radiantes de alegria, deslumbramento e descontração.
E assim, segue a noite, a festa junina animada, sempre tão esperada e planejada até a madrugada, com tanta felicidade que perdura até o ano que vem.
Mas não para aí, temos outras festas e os fogos de artifício, colorindo o céu de anil, iluminando a terra com a beleza de seus raios e no terreiro a fogueira ardente e dançante com festas e devoção para os céus.
E os santos devotos brilhando em nossos corações: viva Santo Antônio, São João e São Pedro!!
Rosa Carneiro é empresária, escritora e presidente da Academia Barretense de Cultura