Formas de prevenção e identificação do AVC
O Diário - 2 de novembro de 2023
Guilherme Dell Agnolo Catib, estudante do 4º período do curso de Medicina da FACISB orientado pelo prof. Robson Aparecido dos Santos Boni
Compartilhar
A Organização Mundial da Saúde (OMS) descreve um acidente vascular cerebral (AVC) como uma disfunção cerebral local súbita, com sintomas que duram pelo menos 24 horas e são causados por vasos sanguíneos. Essas disfunções causam alterações nas áreas sensoriais, motoras e cognitivas dependendo da extensão do dano ou lesão cerebral. Cerca de 15 milhões de novos acidentes cerebrovasculares ocorrem a cada ano. Desse total, 5 milhões morrem e 5 milhões desenvolvem consequências neurológicas significativas. Com efeito, vale ressaltar que há métodos para prevenir ou identificar um AVC o quanto antes, prevenindo sequelas neurológicas permanentes e o risco eminente de morte.
Em uma primeira instância, faz-se necessário apontar quais são os fatores de risco para o AVC, sendo, os principais: hipertensão arterial, acúmulo de gordura no sangue (dislipidemia), tabagismo, obesidade, diabetes mellitus e a idade. Com isso, como forma de prevenir o AVC, deve-se adotar mudanças nos hábitos de vida, como realização de atividades físicas, diminuição do consumo de comidas gordurosas e com alto teor de sódio, cessação de fumo e o controle rígido da diabetes.
Ademais, vale citar também a importância da identificação de um acidente vascular cerebral. Como forma de exemplificação, dentre os sinais mais comuns do AVC, deve-se observar deficiência neurológica, perda de expressão facial, lábios anormais, paralisia, fala arrastada, perda parcial ou total do nível de consciência, convulsões, tontura ou perda de equilíbrio e dificuldade para caminhar. Em síntese, torna-se fato que saber identificar um acidente vascular cerebral é crucial para evitar danos neurológicos permanentes e também a morte de pacientes.
Infere-se, portanto, que, caso uma pessoa apresente fraqueza ou formigamento em uma parte da face ou do corpo, confusão mental, dificuldades na fala ou compreensão, dor de cabeça súbita e sem causa aparente, alteração do equilíbrio ou visão, procure ajuda médica imediatamente ligando para o socorro. Quanto mais rápido o diagnóstico e tratamento, maior são as chances de boa evolução do paciente.
Guilherme Dell Agnolo Catib, estudante do 4º período do curso de Medicina da FACISB orientado pelo prof. Robson Aparecido dos Santos Boni